16.11.10

alma




procuro-te. há muito que teimas em ir, como um barco que quebra a maré.
foges da lua, grande e cheia, poderosa. desapareces por de trás do nevoeiro, carregado, que envolve a noite como quem a abraça pela última vez.
sinto-te no quente da minha casa, preso a mim. estarás sempre. uma saudade tão grande, profunda. preso a uma imensidão que ficou. um aroma leve, um olhar que transcende o tempo. levo-te comigo em todas as viagens, percorres o meu coração e deixas-me a magia. o aconchego, a paz. amo-te

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